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quarta-feira, 2 de maio de 2012

SEM MEDO DE VIVER

Estou lendo o excelente livro de Max Lucado: SEM MEDO DE  VIVER, tem me edificado bastante. Acho que poucos livros ultimamente são capazes de tocar os corações. Talvez porque suas produções não estejam sendo forjadas em oração e experiência de vida. O evangelho nas igrejas tem se tornado muito sem sabor. Há muita técnica na pregação e pouco poder, muito conhecimento e pouca sabedoria.
http://www.semmedodeviver.com.br/semmedodeviver/downloads/minilivro.pdf
Veja no endereço acima a resenha do livro e seja também edificado espiritualmente.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

OS MILAGES EM JOÃO

O EVANGELHO DE JOÃO
João 20:19-31
     Muitas perguntas têm sido levantadas por estudantes da Bíblia em relação ao Evangelho de João. Alguns teó­logos ensinam que o livro é dirigido aos gentios en­quan­to que os outros três evangelhos são dirigidos aos ju­deus. Esta posição é mantida porque o Evangelho de João é bem diferente dos outros três. Como existe tanto no Evan­gelho de João que não é en­contrado nos outros três Evangelhos, tem-se o sentimento de que este livro deve ser para os gentios. Alguns estudiosos da Bíblia acredi­tam que João escreveu depois que Paulo rece­beu a sua revelação de nosso Senhor ascendido e tinha tor­nada co­nhecida a mensagem do Mis­tério.

     Vamos fazer uma pesquisa para ver se podemos de­terminar, da evidência interna, para quem este livro fora escrito e qual é a mensagem dele.

     Antes de entrarmos no contexto deste livro, existem alguns fatos que devemos conhe­cer sobre o Evangelho de João. Se você fosse fazer um estudo de comparação dos quatro Evan­gelhos, você descobriria que 80% do conteúdo do Evangelho de João não é encon­trado nos outros três Evangelhos. Para aqueles que acreditam que João estava escrevendo para os gentios, é interessante que não há registro no Evangelho de João de que o nosso Senhor falou com um gentio sequer durante o Seu minis­tério terrestre inteiro. Este fato so­zinho de­ve­ria levar o estudante sério a questionar qualquer pes­soa que dissesse que este Evangelho era dirigido aos gen­tios, especial­mente à luz do fato de que os gentios ti­nham sido pos­tos de lado por Deus (Romanos 1:24, 26, 28) antes mesmo que Abraão fosse salvo e lhe fosse prometido que a sua se­mente seria o canal através do qual Deus abenço­aria as famílias do mundo. Al­guns seriam rápidos em apontar que é somente no Evangelho de João que lemos sobre nosso Senhor indo à mulher samaritana (João 4:6-39). Muitos acreditam que este é o ministério de Cristo aos gentios, porém, é claro em João 4:12 que esta mulher era da linha­gem de Jacó (o pai da nação de Israel) e não era uma gentia.

   (Os samaritanos eram descendentes da na­ção de Israel das Dez Tribos que se re­be­laram contra a se­mente de Davi de serem seus regentes. Estas dez tri­bos formaram sua própria nação na terra de Sa­maria. Depois que estas dez tribos foram captu­radas pelos assírios, as famílias reais e profissi­o­nais foram deporta­das, e outras pessoas capturadas foram transplantadas para a terra de Samaria. Não de­morou muito e os ju­deus começaram a casar com os gen­tios trans­plan­tados. Os judeus mestiços que resultaram destes casa­mentos eram co­nhecidos como os samaritanos da épo­ca de Cristo.)

     Embora tenhamos o "todo aquele" de João 3:16, cada acontecimento (exceto a visita de Cristo à Sa­maria) é encenada em um cenário judeu. Existem sete milagres registrados no Evangelho de João e cada pessoa que foi curada ou abençoada por um destes milagres foi um judeu. Você descobrirá que a palavra JUDEU ou JUDEUS é usada 70 vezes no Evangelho de João (7 é o número da perfei­ção). Um fato para lembrar quando se lê as Escrituras é que quando Israel está num relacio­namento favorável com Deus, milagres SEMPRE estão presentes. Quando Israel sai das boas graças de Deus, não há milagres em evidência. Isto se deve ao fato de que "os judeus pedem sinal" (I Coríntios 1:22).

O Propósito Deste Livro
     O propósito do Evangelho de João é encontrado em20:31. João diz: "ESTES, PORÉM, FORAM ESCRI­TOS PARA QUE CREIAIS QUE JESUS É O CRIS­TO, O FILHO DE DEUS, E PARA QUE, CRENDO, TE­NHAIS VIDA EM SEU NOME". O que precisamos sa­ber é: para quem João estava escrevendo? Vejamos a evidência interna deste livro e permitir que João nos diga para quem este livro foi escrito.

     Desta afirmação em João 20:31, podemos ver pron­tamente que Israel era o recipiente desta carta porque somente Israel estava esperando que "O CRISTO" (o Ungi­do) viesse para eles. João diz que ele estava es­cre­vendo à na­ção de Israel a fim de que eles pudes­sem crer que Jesus era o Cristo; que Ele era o Filho de Deus ma­nifesto na carne, e que, crendo nisto, pu­dessem ter vida. Se esta fosse a única evidência para apoiar o fato de que este livro foi diri­gido aos judeus, alguns a desprezariam como sendo evidência insuficiente. Mas, existe muito mais para nos mostrar que foi a Israel que este livro foi dirigi­do.
Os Milagres no Evangelho de João
     Sabemos que a vida inteira de Cristo foi um MI­NIS­TÉRIO DE ENSINAMENTO. Des­cobrimos que Cristo ensinou a nação de Israel por Suas ações, Suas pará­bolas, e pelos mila­gres que realizou. Cristo NUNCA fez um milagre apenas por compaixão por uma pessoa necessi­tada. O ato cotidiano de Cristo era para ensinar uma ver­dade em relação a Ele mesmo, o Seu reino vin­douro, ou a Sua relação à Israel de acordo com al­guma Escritura profética.
    No Evangelho de João encontramos sete milagres. Cada milagre deveria ensinar uma verdade a Israel. Jun­tando-se todos os milagres veremos que ensinam (ou devem ter en­sinado) a Israel que JESUS É O CRIS­TO, O FILHO DE DEUS; E QUE CRENDO NISTO, PO­DERIAM TER UMA VIDA EM SEU NOME.

    Para melhor entender as atividades de nosso Senhor, como registradas no Evangelho de João, vamos ver um pouco da história de como Deus lidou com o homem na­quela época. Sabemos de Mateus 10:5-6, que de to­das as famílias da terra Deus estava lidando somente com a na­ção de Israel (os gentios ainda estavam postos de lado por Deus). Também sabe­mos que Deus tinha dado a Is­rael um sistema de cerimônias e leis, que não apenas de­ram aos judeus acesso a Deus, mas deveriam ter ins­tru­ído Israel (através dos tipos envolvidos neste sistema) a reconhecer "O CRISTO" quando Ele viesse a esta na­ção. Porém, o registro é claro que Israel não aprendeu as li­ções dos tipos, tampouco viu o verdadeiro propósito da Lei que Deus tinha dado através de Moisés (Romanos 3:20; cf. Romanos 9:31-32).
     Enquanto lemos o Evangelho de João, descobrimos que Israel estava prestes a apedrejar Jesus "PORQUE, SENDO TU HOMEM, TE FAZES DEUS DE TI MES­MO" ( João 10:30-33). Não apenas isto, mas Israel pen­sou que por guardar a Lei de Moisés, eles teriam as­se­gu­rados as bênçãos de Deus. Esta atitude é vista em João 5:16 e 9:16 onde os judeus acha­vam que guardar o Dia do Sábado era mais importante que um enfermo ou um cego ser cu­rado.

As Lições dos Milagres

    Existem sete milagres registrados no Evangelho de João. Eles são:
    
     1)  A água feita vinho – João 2:1-10
     2)  Cura do filho dum régulo – João 4:46-53
     3)  Cura do enfermo – João 5:1-9
     4)    Dando comida aos cinco mil – João 6:1-14
     5)  Jesus andando sobre o mar – João 6:19
     6)  Curando o cego em Siloé – João 9:11
     7) Levantando Lázaro dos mortos – João 11:38-44
     Destes milagres encontramos vários fatos sobre a ma­­neira como Deus li­dou com esta nação favorita. Pri-­­­ meiramente encontramos que estes milagres come­ça­ram num CASA­MENTO e terminaram numa SEPUL­TURA. Isto deve chamar a atenção de qualquer estu­dante da Pa­lavra que Israel começou como a ESPOSA DE JEOVÁ (Jeremias 3:14) com to­das as expectativas de ser uma es­posa fiel e frutífera. Mas, Israel acaba MOR­TA EM OFENSAS E PECADOS.
     No milagre do homem enfermo, vemos Israel numa situação religiosa, po­rém, incapaz de se ajudar espiritu­almente. Com a cura do homem cego, Israel é mostrada em seu ambiente religioso, porém, é espiritualmente cega (ela era incapaz de ver seu Messias quando Ele es­tava em seu meio). Com a cura destes dois judeus, Israel devia ter visto que estes eram fi­gu­ras da sua própria condição e que ela, também, podia ser curada se vi­esse a Cristo no lugar de encontro de Deus – a Cruz do Calvário.

     Não temos espaço para pesquisar cada uma destas fi­guras-lições para ver o que Cristo queria ensinar a esta nação, mas vamos ver alguns dos milagres e as Escritu­ras que antece­dem a lição do milagre. Então, veremos o re­sultado deste tipo de ensinamento.

    O milagre da água feita vinho é encontrada em João 2:1-10. Este milagre estava intro­duzindo a verdade de João 3:5 e 7. Estes versículos nos dizem: "AQUELE QUE NÃO NASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO, NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS". Por fazer água em vinho, vemos uma figura do NOVO NASCIMENTO. O Espírito fez a água em uma coisa nova – tornou-se VINHO. Nas Escrituras o vinho sem­pre fala de GOZO. O Novo Nascimento é realizado pe­lo Espírito e o resultado do novo nascimento é sem­pre GOZO.
     A cura do enfermo (João 9:1-7) é o cumprimento de João 9:39. Jesus disse: "EU VIM... A FIM DE QUE OS QUE NÃO VÊEM VEJAM". Neste milagre, se o cego qui­sesse a sua vi­são restaurada, tinha que se lavar no tanque de Siloé. A palavra "SILOÉ" significa EN­VI­ADO e no Evangelho de João encontramos Cristo sendo cha­mado de "O ENVI­ADO" cerca de 40 vezes. QUAREN­TA é o número de PROVAÇÃO e Israel es­tava sendo testada por ter "O ENVIADO" em seu meio, mas por causa de sua cegueira, Israel não podia vê-Lo pelo que Ele era na realidade. O cego tinha que se la­var no Tan­que do Envia­do e quando o fez, os seus olhos se abri­ram. Israel estava espiritualmente cega. Ela tam­bém precisava ter a visão restaurada. Bem como o cego, Is­rael tinha que ir ao TANQUE DO ENVIADO (o san­gue de Cristo) e se lavar neste "tanque" se ela qui­se­s­se ter a sua visão res­taurada.
     A não ser pela parte da lavagem no sangue deste ENVIADO, o indivíduo mais culto, moral, ou reli­gioso ainda perma­ne­cerá ESPIRITUALMENTE CEGO. II Co­­ríntios 4:3-4 nos diz que cada filho de Adão foi ce­gado por Satanás. Por causa disto "O HOMEM NA­TU­RAL NÃO COM­PRE­ENDE AS COISAS DO ESPÍ­RITO DE DEUS, POR­QUE LHE PARECEM LOUCU­RA; E NÃO PODE ENTENDÊ-LAS, POR­QUE ELAS SE DISCERNEM ESPIRITUAL­MENTE" (I Coríntios 2:14).

    Este milagre fala da cegueira natural do pecador des­de o ventre de sua mãe e da cegueira nacional de Israel em relação ao propósito de Deus para esta nação. Ambas as ceguei­ras podem ser curadas APENAS quando o cego (o indivíduo judeu ou a nação) vem ao "Tanque do Enviado" crendo que se ele se lavasse nesse "Tanque", sua visão seria restau­rada.

    O levantar de Lázaro (João 11:38-44) prova que a afirmação de nosso Senhor feita em João 5:24-25: "QUEM OUVE A MINHA PALAVRA, E CRÊ NA­QUELE QUE ME EN­VIOU, TEM A VIDA ETERNA, E NÃO ENTRARÁ EM CONDENAÇÃO, MAS PAS­SOU DA MORTE PARA A VIDA. EM VERDADE, EM VERDADE VOS DIGO QUE VEM A HORA, E AGORA É, QUANDO OS MORTOS OUVIRÃO A VOZ DO FILHO DE DEUS, E OS QUE A OUVIREM VIVERÃO".

    Dos milagres no Evangelho de João, vemos que este é um Livro JUDAICO e o judeu individual, tanto quan­to a nação, estão retratados como IMPENITENTES, EN­FERMOS, CEGOS DESDE O NASCIMENTO, e ES­PIRITUALMENTE MORTOS. A resposta para cada um destes males é o Senhor Jesus Cristo.
por Pastor Marvin Duncan, editado

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O que é o Evangelho?

O que é o Evangelho?  (John A. Kohler, )
Contrário ao que é popularmente crido e ensinado, o evangelho não é simplesmente as boas novas da morte substitutiva e expiatória e da ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo. Ele não é apenas as boas novas de “que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras; e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (I Coríntios 15:3-4). Embora a verdade ou base fundamental do evangelho seja certamente a morte substitutiva e expiatória e a ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo, esta, em si mesma, não é o evangelho.
O evangelho é as boas novas ou as notícias alegres de salvação ou da libertação da penalidade, do poder e da presença do pecado, inteira e exclusivamente através da Pessoa e Obra do Senhor Jesus Cristo. Este é o evangelho que foi originalmente pregado pelo Senhor Deus (Gênesis 3:15) e mais tarde proclamado pelos profetas do Antigo Testamento (Atos 10:43), por João o Batista (João 1:29; Atos 19:4), pelo próprio Senhor Jesus Cristo (Marcos 1:15; João 3:16,18; Lucas 24:45-47), pelos apóstolos do Novo Testamento (Atos 2:38; 3:19; 13:38-39; Romanos 1:16), e pelos verdadeiros pregadores e igrejas cristãs no decorrer das eras. Este é o evangelho que deve ser anunciado por pregadores e igrejas hoje!      
·         O evangelho é uma mensagem que é pregada (Mateus 4:23; 9:35; 11:5; 24:14; Marcos 16:15; I Coríntios 15:1)
·         O evangelho é uma mensagem sobre o reino de Deus (Mateus 4:23; Marcos 1:14) .
·         O evangelho é uma mensagem sobre Jesus Cristo (Marcos 1:1; Romanos 15:19) .
·         O evangelho é uma mensagem que deve ser crida pelos homens (Marcos 1:15) .
·         O evangelho é uma mensagem que deve ser obedecida pelos homens (Romanos 10:16; II Thes. 1:8) .
·         O evangelho é uma mensagem da graça de Deus (Atos 20:24) .
·         O evangelho é uma mensagem da paz de Deus (Romanos 10:15) .
·         O evangelho é uma mensagem da quais os cristãos nunca devem se envergonhar (Romanos 1:16) .
·         O evangelho é uma mensagem através da qual somos nascidos de novo (I Coríntios 4:15) .
·         O evangelho é uma mensagem que pode ser obstruída pelo homem (I Coríntios 9:12) .
·         O evangelho é uma mensagem que pode ser oculta do homem (II Coríntios 4:3) .
·         O evangelho é uma mensagem que pode ser pervertida pelo homem (Gálatas 1:6-9) .
·         O evangelho é uma mensagem de salvação (Efésios 1:13) .
·         O evangelho é uma mensagem que pode ser defendida pelo homem (Filipenses 1:17) .
·         O evangelho é uma mensagem de verdade e esperança (Colossenses 1:5,23) .

A INTERPRETAÇÃO DA BIBLIA


A INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA




Pastor Francisco Joaquim



Macau – RN – 2010

ÍNDICE

INTRODUÇÃO A HERMENÊUTICA BÍBLICA.
A HISTÓRIA DA HERMENÊUTICA E SUAS PRINCIPAIS ESCOLAS.
OS PRINCIPIOS GERAIS DE INTERPRETAÇÃO.
A INTERPRETAÇÃO GRAMATICAL.
A INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA.
A INTERPRETAÇÃO TEOLÓGICA.
TIPOS E SIMBOLOS.
PROFECIA.
PARÁBOLAS.
SALMOS.
DISPENSACIONALISMO.
    O USO PRÁTICO E DEVOCIONAL DA BÍBLIA.
        .BIBLIOGRAFIA.



INTRODUÇÃO A HERMENÊUTICA BÍBLICA.

I.             A derivação da palavra grega.

1.                 Derivada de Hermes: O deus grego que trazia mensagem dos outros deuses aos homens. O deus da ciência e das artes, da eloqüência, o mercúrio dos Romanos. Veja atos 14 e como eles pensavam que Paulo fosse Hermes/Mercúrio.

B.                O uso Bíblico:

Verbos:

a)               Hermêneu: interpretar, explicar, traduzir.

João 1:38; 9:7; Hebreus 7:2.

b)               Diermêneu: interpretar completamente (mais forte do que   hermêneu).

Lucas 24:27; Atos 9:36 e I corintios 12:30.

c)               Methermêneu: traduzir de uma língua para outra.

Mateus 1:23; 15:22 e Atos 4:36.

Substântivos:

d)               Hermêneia: interpretação.

I Corintios 12:10; 14:26 – capacidade de interpretar.

e)               Diermêneutes: intérprete, tradutor.

I Corintios 14:28 – intérprete.

C.              B.A definição da palavra portuguesa:

1.                 Hermenêutica: s.f. interpretação do sentido das palavras; interpretação dos textos sagrados; arte de interpretar leis; exegese (dic. Escolar de Língua Portuguesa de Francisco da Silva Bueno).

D.              C.A definição da Hermenêutica Bíblica:

1.                 Hermenêutica Biblica é a ciência e arte de interpretar a Bíblia. Nos ensina os princípios , as leis (regras), e os métodos de interpretação.

a)               É ciência porque postula princípios e regras seguras e imutáveis.

b)               É arte porque é necessário habilidade, talentos para aplicar as leis.

2.                 As divisões da Hermenêutica:

a)               Hermenêutica Geral: As regras que se aplicam à interpretação de qualquer parte da Escritura Sagrada.

b)               Hermenêutica Especial: As regras que se aplicam a determinado tipo de produção literária: profecia, parábolas, poesia, etc.

3.                 A diferença entre Hermenèutia e outras disciplinas:

a)               Crítica Textual: A crítica textual procura determinar as palavras exatas do texto original, enquanto a hermenêutica procura descobrir o sentido exato das palavras. Crítica Textual: O que está escrito?  Hermenêutica: Que quer dizer aquilo?

b)               Exegese: A exegese é a aplicação das regras estabelecidas pela hermenêutica.

II – A necessidade da Hermenêutica.

A.    A necessidade principal: Discernir o que Deus tem dito nas Escrituras, determinando o sentido da Palavra de Deus.

1.      Produzirá uma teologia sistemática.
2.      Preservará o interprete do erro.
3.      Diferenciará entre verdades do Velho Testamento e do Novo Testamento.
4.      Definirá o que ortodoxia.
B.      A necessidade secundária: remover as diferenças ou a distância entre o tempo dos escritores e o dos leitores.
1.      Diferenças lingüísticas.
2.      Diferenças culturais.
3.      Diferenças geográficas.
4.      Diferenças históricas.
III – A função do intérprete.
            O intérprete não deve, pois, poupar esforço algum para determinar o sentido exato e para expô-lo aos outros com toda fidelidade e clareza possíveis...o dever do expositor é determinar o verdadeiro sentido dos escritores inspirados, sem acrescentar ou subtrair coisa alguma e sem mudar este sentido de qualquer forma” (E.P. BARROWS, PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA).