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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A TENDA DO ENCONTRO



Êxodo 33

7 Ora, Moisés costumava tomar a tenda e armá-la fora do arraial, bem longe do arraial; e chamou-lhe a tenda da revelação. E todo aquele que buscava ao Senhor saía à tenda da revelação, que estava fora do arraial.

8 Quando Moisés saía à tenda, levantava-se todo o povo e ficava em pé cada um à porta da sua tenda, e olhava a Moisés pelas costas, até entrar ele na tenda.

9 E quando Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés.

10 Assim via todo o povo a coluna de nuvem que estava à porta da tenda, e todo o povo, levantando-se, adorava, cada um à porta da sua tenda.

11 E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo. Depois tornava Moisés ao arraial; mas o seu servidor, o mancebo Josué, filho de Num, não se apartava da tenda.

II Cronicas 1

SALOMÃO, filho de Davi, fortaleceu-se no seu reino; e o Senhor seu Deus era com ele, e o engrandeceu sobremaneira. E falou Salomão a todo o Israel, aos capitães de mil e de cem, aos juízes e a todos os governadores em todo o Israel, chefes das famílias. E foi Salomão, e toda a congregação com ele, ao alto que estava em Gibeom, porque ali estava a tenda da congregação de Deus, que Moisés, servo do Senhor, tinha feito no deserto. Mas Davi tinha feito subir a arca de Deus de Quiriate-Jearim ao lugar que lhe preparara; porque lhe tinha armado uma tenda em Jerusalém. Também o altar de cobre que tinha feito Bezaleel, filho de Uri, filho de Hur, estava ali diante do tabernáculo do Senhor; e Salomão e a congregação o buscavam. E Salomão ofereceu ali sacrifícios perante o Senhor, sobre o altar de cobre que estava na tenda da congregação; e ofereceu sobre ele mil holocaustos.  Naquela mesma noite Deus apareceu a Salomão, e disse-lhe: Pede o que queres que eu te dê. E Salomão disse a Deus: Tu usaste de grande benignidade com meu pai Davi, e a mim me fizeste rei em seu lugar. Agora, pois, ó Senhor Deus, confirme-se a tua palavra, dada a meu pai Davi; porque tu me fizeste reinar sobre um povo numeroso como o pó da terra. Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderia julgar a este tão grande povo? Então Deus disse a Salomão: Porquanto houve isto no teu coração, e não pediste riquezas, bens, ou honra, nem a morte dos que te odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento, para poderes julgar a meu povo, sobre o qual te constituí rei, Sabedoria e conhecimento te são dados; e te darei riquezas, bens e honra, quais não teve nenhum rei antes de ti, e nem depois de ti haverá. Assim Salomão veio a Jerusalém, do alto que estava em Gibeom, de diante da tenda da congregação; e reinou sobre Israel. E Salomão ajuntou carros e cavaleiros, e teve mil e quatrocentos carros, e doze mil cavaleiros; os quais pôs nas cidades dos carros, e junto ao rei em Jerusalém. E fez o rei que houvesse ouro e prata em Jerusalém como pedras; e cedros em tanta abundância como figueiras bravas que há pelas campinas. E os cavalos, que tinha Salomão, eram trazidos do Egito; e os mercadores do rei os recebiam em tropas, cada uma pelo seu preço. E faziam subir e sair do Egito cada carro por seiscentos siclos de prata, e cada cavalo por cento e cinqüenta; e assim, por meio deles eram para todos os reis dos heteus, e para os reis da Síria.
A você que abriu o blog hoje e se deparou com estas duas passagens, não se fadigue, leia com atenção. Você perceberá que é riquissima, fala do lugar onde as pessoas se encontravam com Deus: a tenda do encontro. Deixou a responsabilidade em suas mãos de meditar sobre o significado deste lugar. Você tem uma tenda de encontro onde todos os dias ora, ler e intercede? Todos os grandes homens de Deus sempre tiveram, pois não há como sermos usados por Deus se não tivermos o hábito de sermos ousados em Deus.

Pr. joaquim. 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

SUA MISERICÓRDIA DURA PARA SEMPRE

Sua Misericórdia Dura Para Sempre

Há muitos anos atrás, um famoso artista de Hollywood entregou sua vida ao Senhor. Mas o dinheiro, a fama e a corrupção começaram a agir em sua vida, e aos poucos ele foi se distanciando de Deus. Conta-se que sua esposa finalmente o confrontou e disse: “É melhor você se acertar com Deus porque o seu pecado irá arrastá-lo ao abismo; e quando isso acontecer, vai levar toda a sua família com você”.
O pecado age dessa forma. É como um câncer que pode destruir os homens mais poderosos e de mais elevada posição, os melhores e os mais inteligentes. Mais freqüentemente do que imaginamos, suas conseqüências afetam famílias inteiras, como uma legítima metástase. Foi o que aconteceu com Davi e Bate-Seba. Sua história é trágica, mas, apesar de tudo, tem um final triunfante, por causa de um Deus misericordioso e amoroso que graciosamente concede a vitória para pecadores que se arrependem sinceramente.
“Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra... Davi ficou em Jerusalém” (2 Sm 11.1). Talvez ele não tenha conseguido dormir naquela noite, porque a Bíblia diz: “...levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real” (11.2).
De lá, ele viu uma linda mulher tomando banho: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem... a mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida” 11.4-5).
A Bíblia apresenta Bate-Seba como uma mulher quieta, submissa, cujo nome tem sido associado, ao longo dos séculos, com os mais terríveis pecados de Davi, com adultério e assassinato premeditado. O sórdido episódio abriu um triste e trágico capítulo na vida de um rei que havia sido bondoso, e destruiu a paz da família real.
Alguns comentaristas pintaram Bate-Seba de maneira pouco lisonjeira em sua moral, culpando-a, na essência, pela infidelidade de Davi e de seu desejo de buscar um relacionamento sexual com a mulher de outro homem, contrariando tudo o que ele sabia ser o certo. O fato é que Bate-Seba estava em sua casa, e não estava fazendo nada de incomum ou provocativo. De acordo com Charles Ryrie, em seu comentário na Bíblia Anotada: “As casas no Oriente Médio possuíam um pátio cercado que era considerado parte da casa. Bate-Seba, banhando-se à luz de lamparina, não foi indecorosa, pois estava em sua casa. O interior do pátio, todavia, podia ser visto do telhado da casa de Davi, situada em terreno mais elevado no monte Sião”.[1]
A Bíblia nem mesmo diz se Bate-Seba sabia porque Davi estava chamando-a naquela noite. No entanto, como serva leal, ela não tinha alternativa a não ser obedecer. As Escrituras pintam Bate-Seba como uma mulher quieta e submissa que não possuía a sabedoria ou a astúcia, nem a ousadia ou a segurança da esposa de Davi, Abigail, que é chamada de “sensata e formosa” (1 Sm 25.3). Há mais de vinte anos atrás, quando ainda era casada com o egoísta Nabal, Abigail havia impedido Davi de assassinar toda a sua casa pela raiva que ele sentia por Nabal (1 Sm 25.23-35).
Se Bate-Seba fosse como Abigail, poderia ter convencido Davi a não concretizar o desejo que estava em sua mente. Mas ela não era assim, e fez o que lhe mandaram fazer. Quando, mais tarde, descobriu que estava grávida de Davi, mandou avisá-lo.
Em uma tentativa completamente errada de tentar esconder o seu pecado e enganar Urias, o marido de Bate-Seba, levando-o a acreditar que o bebê era dele, Davi mandou chamá-lo do campo de batalha esperando que ele fosse para casa ficar com sua esposa. Mas Urias era um homem íntegro e disse: “A arca, Israel e Judá ficam em tendas; Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber e me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal coisa” (2 Sm 11.11).
Davi tentou novamente, embebedando Urias. Mesmo assim, Urias passou a noite no palácio do rei, junto dos seus servos. Então, em um ato nada característico de sua personalidade, e com crueldade e sangue-frio, Davi escreveu uma carta a Joabe, comandante de seu exército, e pediu que Urias a levasse até ele. Nessa carta estava escrito: “Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra” (2 Sm 11.15). E Urias foi morto. Davi casou-se com Bate-Seba, que deu à luz ao seu filho. “Porém isto que Davi fizera foi mau aos olhos do Senhor” (2 Sm 11.27).
Deus, então, aplicou a vara da disciplina. Primeiro, a criança morreria; segundo, a espada jamais se apartaria da casa de Davi (2 Sm 12.10-14). Com o coração e o espírito quebrantados, Davi se arrependeu profundamente, orou e jejuou por sete dias na esperança de que Deus poupasse a criança. Mas Ele não a poupou. A criança morreu; a metástase havia começado a se alastrar.
Dentro de nove meses Bate-Seba perdeu o marido e um filho. Sua vida mudou para sempre. Pelo que sabemos, aquela criança era seu primeiro filho. A Bíblia não faz menção de nenhum filho que ela tenha tido com Urias. As Escrituras também não atribuem a ela nenhum tipo de culpa. Deus culpou Davi, e foi Davi quem Ele puniu. Mas Bate-Seba, sem dúvida, sofreu tanto quanto ele.
“Recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?” (Sl 56.8).
Antes desses fatos, Davi havia escrito: “Recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?” (Sl 56.8). A Escritura não fala de palavra nenhuma que Bate-Seba tenha dito em relação à tragédia que sofreu, mas, com certeza, suas lágrimas fluíram livremente para o odre de Deus.
Deus estende Sua misericórdia a todos aqueles que se arrependem sinceramente. Na Sua insondável sabedoria, Ele distingue o fraco do forte, o humilde do orgulhoso, e prova os corações de todos os homens. Em algum lugar ao longo do caminho, o Deus Supremo provou o coração de Bate-Seba e decidiu abençoá-la. E de fato a abençoou.
Deus tomou para si o menino que foi concebido por Bate-Seba em adultério. Ainda assim, na Sua misericórdia que dura para sempre, Ele deu-lhe outro filho. As Escrituras dizem que “Davi veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o Senhor o amou” (2 Sm 12.24).
Aqui, pela primeira vez, Deus declarou Bate-Seba mulher legítima do rei Davi, santificou seu casamento e o abençoou. Na Sua infinita misericórdia e amor, o Senhor não somente deu a Bate-Seba outro filho, Ele deu ao seu filho a supremacia sobre os irmãos mais velhos, declarando Salomão como herdeiro do trono de seu pai. Mais tarde, Davi iria dizer: “E de todos os meus filhos, porque muitos filhos me deu o Senhor, escolheu ele a Salomão para se assentar no trono do reino do Senhor, sobre Israel” (1 Cr 28.5).
Bate-Seba não somente tornou-se a rainha-mãe, ela tornou-se ancestral direta de Jesus, o Messias, através de Salomão, e também através de seu filho Natã (1 Cr 3.5; Lc 3.31). Ela é uma das únicas quatro mulheres listadas na genealogia de Cristo (Mt 1.6).
Bate-Seba permaneceu junto a Davi pelo resto de sua vida (mais uns vinte anos) e deu a ele quatro filhos (1 Cr 3.5). Era uma esposa dentre muitas e testemunhou um tumulto familiar que hoje seria considerado uma das piores formas de disfunção nas relações domésticas. Embora Deus amasse a Davi e o tenha perdoado e abençoado, manteve a promessa dEle de que a espada nunca deixaria sua casa porque ele tinha assassinado Urias, marido de Bate-Seba, e tomado sua esposa.
Curiosamente, não existe condenação para Bate-Seba em qualquer parte da Escritura. O pecado é sempre descrito como sendo de Davi somente, principalmente porque Bate-Seba, uma mulher relativamente indefesa na época do Velho Testamento, foi aprisionada na teia de uma outra pessoa, e submetida a um relacionamento acreditando não ter outra escolha. Davi, contudo, teceu a teia quebrando deliberada e indiferentemente três dos Dez Mandamentos: “Não matarás. Não cometerás adultério... Não cobiçarás a mulher do próximo” (Êx 20.13-14,17).
A Lei Mosaica não previa nenhum sacrifício para corrigir essa situação. Davi merecia a morte. Mesmo assim, Deus estendeu Sua misericórdia enquanto providenciava igualmente sua disciplina; e seus efeitos se espalharam pela família de Davi, incluindo sua esposa.
Primeiro, o filho mais velho de Davi, Amnon, estuprou sua própria meia-irmã, Tamar. Esta ficou tão arrasada que passou o resto de sua vida solteira na casa de seu irmão Absalão (2 Sm 13.20). Davi, contudo, não fez nada para punir Amnon, que merecia ser morto (Lv 18.9,29). Conseqüentemente Absalão, que amava tanto sua irmã que deu o nome dela à sua filha em sua homenagem (2 Sm 14.27), fez justiça com suas próprias mãos (2 Sm 13.29). Então ele fugiu para a casa de Talmai, rei de Gesur, avô dele e de Tamar (2 Sm 13.37; 1 Cr 3.2).
Absalão voltou para casa três anos depois. Mas Davi, que não fora rígido o suficiente com Amnon, foi bastante duro com Absalão e se recusou a restaurar seu relacionamento com ele. Como conseqüência, Absalão fomentou uma rebelião que obrigou Davi a fugir para salvar sua vida.
Muito provavelmente Bate-Seba e seus filhos fugiram com ele, pois a Bíblia diz: “Saiu o rei, e todos os de sua casa o seguiram; deixou porém o rei dez concubinas, para cuidarem da casa” (2 Sm 15.16).
No final, Absalão morreu. Davi, atormentado pela dor e possivelmente por seu miserável fracasso como pai, chorou alto, clamando: “Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Sm 18.33). Tudo isso por causa do seu pecado com Bate-Seba.
Bate-Seba aparece novamente nas Escrituras logo antes da morte de Davi, quando ele estava com cerca de 70 anos. Ela continua sendo aquela mulher submissa, que faz o que lhe mandam fazer; e Davi ainda continua o pai negligente. Adonias, irmão de Absalão e o mais velho do restante dos filhos de Davi, começou a falar que seria o rei – mesmo sabendo que o reino iria para Salomão, “porque do Senhor ele o recebeu” (1 Rs 2.15). Davi não fez nada para impedi-lo. Então Adonias realizou uma festa, ostensivamente para celebrar sua ascensão ao trono. Quando o profeta Natã percebeu o que estava acontecendo, instruiu Bate-Seba a contá-lo a Davi, que agora já encontrava-se velho e doente.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Bate-Seba obedeceu. Naquilo que foi um dos melhores momentos com sua esposa, Davi declarou a Bate-Seba: “Tão certo como vive o Senhor, que remiu a minha alma de toda a angústia, farei no dia de hoje, como te jurei pelo Senhor, Deus de Israel, dizendo: Teu filho Salomão reinará depois de mim e se assentará no meu trono, em meu lugar” (1 Rs 1.29-30).
Enquanto Adonias estava com seus convidados, Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, coroaram Salomão. Aproximadamente 21 anos depois que Deus tomou o filho de Bate-Seba, que fora concebido em pecado, Ele coroou seu outro filho como rei de Israel.
Bate-Seba aparece ainda mais uma vez. Davi havia morrido, e Adonias aparentemente continuava alimentando esperanças de poder usurpar o trono. Adonias pediu a Bate-Seba que convencesse seu filho Salomão a lhe dar Abisague, uma bonita jovem que havia servido a Davi. Bate-Seba era evidentemente ingênua no que diz respeito aos caminhos do mundo e não entendeu que o pedido de Adonias era uma tentativa de desacreditar seu filho. Na cultura daquele tempo, Abisague era propriedade do rei. Se ele não a quisesse, ninguém mais poderia tê-la. Irado, Salomão negou o pedido e solidificou seu reinado mandando matar Adonias (1 Rs 2.24-25).
Mas a entrada de Bate-Seba na presença de Salomão revela um belo relance do relacionamento entre mãe e filho. A Escritura diz: “O rei se levantou a encontrar-se com ela e se inclinou diante dela; então, se assentou no seu trono e mandou pôr uma cadeira para sua mãe, e ela se assentou à sua mão direita” (1 Rs 2.19). Embora Bate-Seba fosse agora apenas uma viúva entre tantas no palácio, ela era a única viúva que era mãe do rei.
Foi escrito no livro de Gálatas: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Infelizmente, aquele que semeia não é o único que colhe. No instante em que Davi semeou sementes de pecado, as vidas de Bate-Seba e de seus filhos foram mudadas para sempre. Deus, mesmo sendo santo, reto e justo, também é misericordioso. Sua misericórdia dura para sempre e Ele a dispensa graciosamente para qualquer um que verdadeiramente se arrepende. (Lorna Simcox - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

OBEDIÊNCIA NO FALAR

A Obediência no Falar

Na Bíblia, nossa língua é chamada de “mundo de iniqüidade... que contamina o corpo inteiro... Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3.6,9).
Na Palavra de Deus encontramos diversas instruções e exortações em relação ao uso da língua. Por exemplo: “Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios” (Pv 4.24). Uma tradução livre do texto seria: “Não permitas que tua boca fale qualquer inverdade; que teus lábios pronunciem difamação ou engano”. Tudo o que é inverdade, tudo o que torce a verdade e tudo o que engana é mentira. O mais difícil para nós realmente é obedecer com a língua, não é mesmo? Uma pesquisa entre jovens alemães a partir de 14 anos revelou que as pessoas engendram alguma mentira a cada oito minutos: “São aproximadamente 200 inverdades durante o dia” (Topic, 4/2002).
A Bíblia declara com muita propriedade: “a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tg 3.8-10).
Uma história ilustra todo o poder do que falamos ou deixamos de falar:
Um homem riquíssimo tinha convidado muitas pessoas para uma festa. Encarregou seu cozinheiro-chefe de comprar os melhores alimentos. Este foi ao mercado e comprou línguas – somente línguas e nada mais. Apresentou-as como primeiro prato, segundo prato, etc., servindo somente línguas aos hóspedes. Os convivas elogiaram a composição da refeição e a idéia original do cozinheiro. Mas, aos poucos começaram a ficar saturados de tanto comer línguas. O anfitrião se irritou e mandou chamar o cozinheiro: “Não mandei que você comprasse o que há de melhor no comércio?” Ele respondeu: “Existe algo melhor do que língua? Ela é o vínculo na vida social, a chave para todas as ciências, o órgão que proclama a verdade e a razão. Graças ao poder da língua, edificam-se cidades e as pessoas se tornam letradas e cultas”. “É verdade”, concordou o dono da casa. E mais uma vez encarregou o cozinheiro de preparar outro banquete para o dia seguinte, com a ressalva de comprar o que de pior houvesse na feira. Novamente este comprou línguas, somente línguas. Preparou-as das mais variadas maneiras para o banquete. Já que os convidados eram os mesmos, enojaram-se rapidamente do cardápio. O anfitrião sentiu-se ridicularizado e envergonhado, e gritou com seu chefe de cozinha: “Não mandei que você preparasse o que há de mais ruim? O que você está pensando? Por que serviu línguas outra vez?” Ele respondeu: “A língua também é o que há de pior no mundo, a mãe de todas as contendas e discórdias, a fonte de todos os processos judiciais, das diferenças de opinião e o instrumento que incita à guerra e à destruição. Ela é o órgão que propaga enganos e difamações. Pessoas são levadas ao mal, cidades são destruídas e vidas são aniquiladas pelo poder da língua”.

O perigo de uma língua sem freios

"a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero."
Uma língua que não está sob o domínio do Espírito Santo anula qualquer ministério espiritual: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (Tg 1.26). Como ilustração, vejamos mais um relato:
Um senhor idoso foi solicitado a conversar com um jovem de sua comunidade que havia roubado a seu chefe e estava na prisão. “Parece que eu o conheço de algum lugar”, disse o homem ao jovem, “você não me é estranho”. “Com certeza”, respondeu o prisioneiro, “já faz mais de dez anos, mas parece que foi ontem, pois lembro-me claramente de nosso encontro. O senhor é o culpado de eu me encontrar nesta prisão”. – “Mas como?”, surpreendeu-se o visitante. “Em toda a minha vida não lhe fiz mal algum!” – “Não propositalmente; mas certa vez eu vinha com meu pai de uma evangelização, quando encontramos o senhor no caminho. Meu coração estava profundamente tocado pela pregação que ouvira e eu queria voltar para derramá-lo diante do evangelista. Mas aí ouvi o senhor ridicularizando o pregador, dizendo que ele era inculto e não sabia pregar direito. Essas palavras despertaram em mim um desprezo pela pregação que acabara de ouvir, e a partir de então parei de buscar a salvação de minha alma. Comecei a andar em más companhias e hoje estou aqui na prisão”.
Certa vez o Senhor Jesus disse que os homens prestarão contas de qualquer palavra frívola que tiverem falado (Mt 12.36). Portanto, tudo o que falamos fica registrado no céu.

Tudo é revelado na luz da glória de Deus

Quando o profeta Isaías viu a glória de Deus, ficou imediatamente consciente de seus lábios impuros: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.1,5).
O rei Davi também sabia o mal que pode ser causado por palavras ditas impensadamente. Por isso, orou: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal...” (Sl 141.3-4). A Bíblia Viva diz: “Ó Senhor, ajuda-me a tomar cuidado com o que falo; ajuda-me a não falar o que não te agrada. Não permitas que o meu coração seja atraído para o pecado...”
Por que alguém mente? Porque há falsidade em seu coração: “Vou descrever para vocês um homem vazio, inútil, um homem que não presta para nada. Suas palavras são mentirosas... Seu coração está cheio de maldade...” (Pv 6.12,14, A Bíblia Viva).

Áreas perigosas – onde devemos vigiar nossa língua

Existem três áreas potencialmente perigosas em relação ao nosso falar:

1. A mentira

No Antigo Testamento Deus já alertou: “Não furtareis, nem mentireis...” (Lv 19.11). E no Novo Testamento somos exortados: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25). Em outras palavras: ninguém pode passar por cima da mentira; ela é séria demais e sempre deve ser exposta à luz. Uma meia-verdade é uma mentira completa.
No Apocalipse há menção específica de que os mentirosos não entrarão no reino dos céus e acabarão no lago que arde com fogo e enxofre (Ap 21.8,27).

2. Calúnia e difamação

É muito fácil acabar com a reputação de alguém falando apenas algumas poucas palavras. É por essa razão que a calúnia e a difamação devem ser levadas muito a sério, pois fazem parte das piores atitudes nos relacionamentos humanos. Lemos no Salmo 15.1-4: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata”.

Exagero ou minimização devem ser equilibrados como os pratos das antigas balanças: o ponto certo é alcançado quando os ponteiros estão na mesma altura.

3. Exagerar ou minimizar os fatos

Exageramos com facilidade quando se trata de nossas boas ações, mas quando contamos alguma coisa boa acerca de alguém, tendemos a diminuir suas qualidades. Foi o que levou o salmista a orar: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores...” (Sl 141.3-4).
Um menino disse a seu pai: “Papai! Papai! Eu vi um cachorro do tamanho de um elefante!” O pai retrucou: “Já avisei milhões de vezes que você iria apanhar se continuasse exagerando tanto!”
Exagero ou minimização devem ser equilibrados como os pratos das antigas balanças: o ponto certo é alcançado quando os ponteiros estão na mesma altura.

Confessando a culpa e recebendo perdão

Depois da conquista da cidade de Jericó, Acã tomou para si despojos proibidos, e todo o povo de Israel caiu em desgraça. Mais tarde esse pecado veio à luz, e mesmo que o culpado já tivesse sido revelado, Josué disse a Acã: “Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores; e declara-me, agora, o que fizeste; não mo ocultes” (Js 7.19). Acã respondeu: “Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim” (v.20). Então, segundo a Lei, Acã teve de morrer.
Hoje ninguém é condenado à morte por ter mentido, caluniado, difamado, exagerado ou minimizado os fatos. A graça de Jesus está acima da Lei. Mas o pecado somente será perdoado quando for confessado: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Vencer ou ser vencido

"Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?" 6:16

Essa é a situação: vencer ou ser vencido. Não há meio termo, não há dubidade, como se diz na gíria popular: permanecer em cima do muro. Somo escravos a quem servimos, tanto ao pecado para a morte, como a obediência para a justiça.  Somos servos de quem obedecemos.

A pior das escravidões é a do pecado. O capítulo todo de Romanos Paulo trata sobre esse tipo de servidão, para a qual Deus não nos chamou. Ele chamou sim, para servos servos da justiça, do amor, do perdão, nunca do mundo e do pecado. Tiago trata sobre esse assunto ao ser taxativo: quem ama o mundo é inimigo de Deus.
Como crentes, não devemos nos oferecer ao pecado, senão seremos seus súditos.

Oração: Senhor, inclina nossos corações para te servir mais e mais. Dispõe em nós um coração voluntário para te servir todos os dias de nossa vida.
Pr. Joaquim.

Fanáticos ou Defensores da Verdade?


Edição 9 Fevereiro 2012
Fanáticos ou Defensores da Verdade? (versão online)
John Kennedy
Em tempos como o nosso é fácil alguém parecer fanático, se mantém uma firme convicção sobre a verdade e quando se mostra cuidadoso em ter certeza de que sua esperança procede do céu. Nenhum crente pode ser fiel e verdadeiro nesses dias, sem que o mundo lhe atribua a alcunha de fanático. Mas o crente deve suportar esse título. É uma marca de honra, embora a sua intenção seja envergonhar. É um nome que comprova estar o crente vinculado ao grupo de pessoas das quais o mundo não era digno, mas que, enfrentando a ignomínia por parte do mundo, fizeram mais em benefício deste do que todos aqueles que viviam ao seu redor. O mundo sempre sofre por causa dos homens que honra. Os homens que trazem misericórdia ao mundo são os que ele odeia.
Sim! Os antigos reformadores eram homens fanáticos em sua época. E foi bom para o mundo eles terem sido assim. Estavam dispostos a morrer, mas não comprometeriam a verdade. Submeter-se-iam a tudo por motivo de consciência, mas em nada se sujeitariam aos déspotas. Sofreriam e morreriam, mas temiam o pecado. Esse fanatismo trouxe liberdade para a sua própria terra natal, como bem demonstra o exemplo dos reformadores escoceses. O legado deixado por esses homens - cujo lar eram as cavernas na montanha e cuja única mortalha era a neve, que com freqüência envolvia seus corpos quando morriam por Cristo - é uma dádiva mais preciosa do que todas as oferecidas por reis que ocuparam o trono de seus países ou por todos os nobres e burgueses que possuíam suas terras. Sim, eles eram realmente fanáticos, na opinião dos zombadores cépticos e perseguidores cruéis; e toda a lenha com a qual estes poderiam atear fogueiras não seria capaz de queimar o fanatismo desses homens de fé.
Foram esses implacáveis fanáticos, de acordo com a estimativa do mundo, que encabeçaram a cruzada contra o anticristo, quando na época da Reforma desceu fogo do céu e acendeu em seus corações o amor pela verdade. Esses homens, através de sua inabalável determinação, motivados por fé viva, venceram em épocas de severas provações, durante as quais eles ergueram sua bandeira em nome de Cristo. Um lamurioso Melanchthon teria barganhado o evangelho em troca de paz. A resoluta coragem de um Lutero foi necessária para evitar esse sacrifício. Em todas as épocas, desde o início da igreja, quando a causa da verdade emergiu triunfante sobre o alarido e a poeira da controvérsia, a vitória foi conquistada por um grupo de fanáticos que se comprometeram solenemente na defesa dessa causa. Existe hoje a carência de homens que o mundo chame de 'fanáticos'. Homens que possuem pulso fraco e amor menos intenso pouco farão em benefício da causa da verdade e dos melhores interesses da humanidade. Eles negociarão até sua esperança quanto à vida por vir em troca da honra proveniente dos homens e da tranqüilidade resultante do comprometimento do evangelho. Há muitos homens assim em nossos dias, mesmo nas igrejas evangélicas e na linha de frente do evangelicalismo; homens que se gloriam de uma caridade indiscriminada em suas considerações, de um sentimento que rejeita o padrão que a verdade impõe; homens que aprenderam do mundo a zombar de toda a seriedade, a queixarem- se da escrupulosidade de consciência e a escarnecer de um cristianismo que se mantém através da comunhão com os céus! Esses têm os seus seguidores. Um amplo movimento emergiu afastado do cristianismo vital, de crenças fixas e de um viver santo. As igrejas estão sendo arrastadas nessa corrente. Aproxima-se rapidamente o tempo em que as únicas alternativas serão ou a fé viva ou o cepticismo declarado.
Uma violenta maré se abate sobre nós nessa crise, e poucos mostram-se zelosos em resistir. Não podemos prever qual será o resultado nas igrejas, nas comunidades e nos indivíduos, tampouco somos capazes de tentar conjeturá-lo sem manifestar sentimentos de tristeza. Contudo, uma vitória segura é o destino da causa da verdade. E, até que chegue a hora de seu triunfo, aqueles que atrelaram seus interesses à carruagem do evangelho perceber ão que fazem parte de um grupo que está diminuindo, enquanto avançam até àquele dia; seu sentimento de solidão se aprofundará, enquanto seus velhos amigos declinarão à negligência, a indiferença se converterá em zombaria, e as lamúrias se transformar ão em amarga inimizade. Eles levarão adiante a causa da verdade somente em meio aos escárnios dos incrédulos e às flechas dos perseguidores.
Mas nenhum daqueles que amam a verdade - aqueles cujos olhos sempre descansaram na esperança do evangelho - deve acovardado fugir das provações. Perecer lutando pela causa da verdade significa ser exaltado no reino da glória. Ser massacrado até à morte, pelos movimentos de perseguição, significa abrir a porta da prisão, para que o espírito redimido passe da escravidão ao trono. Em sua mais triste hora, aquele que sofre por causa da verdade não deve recusar a alegria que os lampejos da mensagem profética trazem ao seu coração, quando brilham através das nuvens de provação. O seu Rei triunfará em sua causa na terra e seus amigos compartilharão da glória dEle. Todas as nações sujeitar-se-ão ao seu domínio. As velhas fortalezas de incredulidade serão aniquiladas até ao pó. A iniqüidade esconderá sua face envergonhada. A verdade, revelada dos céus, receberá aceitação universal e será gloriosa no resplendor de seu bendito triunfo aos olhos de todos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sal da Terra


      Sal, muito sal, é esse elemento tão presente na sociedade macauense que os leva a refletir sobre nosso valor na sociedade. Por que Jesus nos ensina que devemos sermos como o sal da terra? E que se o sal se torna insípido, para nada serve?
      Os chineses no ano 1000 ac já haviam descoberto mais de mil utilidades para o sal. Hoje com os avanços da quimica, sabe-se que o sal e seus derivados chegam a mais de 14.000. Incrivel! Que produto importante para o ser humano é o sal.
      Todavia, há uma função neste produto que sempre me facina, é o de preservar. Lembro que quando criança via minha mãe salgar bem a carne, já que morávamos em sitios e não tinhamos geladeira, para poder preservá-la por mais tempo.
      Deus nos chama para sermos preservadores do caráter neste mundo, sermos honestos, verdadeiros. Somente assim poderemos fazer com esta sociedade seja melhor.
       Agora imagine uma sociedade sem Deus, sem os cristãos? Com certeza estaria bem podre.

No amor do Mestre
Pr. Joaquim.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

SUBMISSÃO

Submissão – A Questão Final

Os apóstolos Pedro e Paulo tinham muito a dizer a respeito da submissão às autoridades, aos patrões e cônjuges (veja Rm 13.1-14; Ef 5.22-6.9; 1 Pe 2.11-3.7). Porém, o ponto relevante – a questão final – é que todas as pessoas, em particular os crentes, devem prontamente e de boa vontade submeter-se a Deus.
Depois que Deus completou a Sua criação, Ele declarou que a submissão à Sua autoridade era obrigatória: “E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16-17). Deus deixou Sua posição absolutamente clara: se Adão não quisesse morrer e experimentar a punição, ele e sua descendência precisavam submeter-se à autoridade de Deus. Já que a humanidade fora criada por Deus e para Deus, deveria submeter-se de bom grado a Ele.
Porém, desde o começo as pessoas recusaram submeter-se. Eva foi enganada; e Adão, com seus olhos bem abertos, rebelou-se conscientemente contra a autoridade do seu Criador, e levou toda a humanidade a decair num estado perdido e rebelde. A submissão a Deus traz vida; a rebeldia traz morte.
Mais tarde Deus deu Sua Lei, os Seus Mandamentos, para a Sua nação escolhida, Israel. Ele deixou claro o que esperava dela: “Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o Senhor faremos. Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado pela manhã de madrugada, erigiu um altar...” (Êx 24.3-4). Os israelitas entenderam o que era exigido para que experimentassem a bênção das mãos de Deus: submissão às Suas leis, Seus estatutos e juízos.
Israel aceitou o acordo: “E tomou o Livro da Aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos, e obedeceremos (seremos submissos à Sua autoridade)” (Êx 24.7). Israel prometeu obediência, mas não conseguiu manter seu juramento.
O temor do Senhor é o princípio do saber. Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos.
O jovem rei Salomão, profundamente consciente da sua insignificância em relação ao Todo-Poderoso, entendeu que precisava submeter-se a Deus: “O temor do Senhor é o princípio do saber. Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos” (Pv 1.7; Pv 3.1). Depois, contudo, Salomão aparentemente rejeitou os mesmos conceitos a que havia aderido e deixou a sua nação em pecado.
Atraídos pelos pagãos à sua volta, os israelitas procuraram outros deuses e abandonaram sua aliança com seu amado Libertador – o Deus de Abrão, Isaque e Jacó.
O Senhor continuou a pedir para Israel submeter-se à Sua liderança e autoridade, lembrando-lhe: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).
É incrível que hoje os seguidores de Alá louvam o seu deus curvando-se e prostrando-se com a face em terra. Eles regularmente humilham-se e consagram suas vidas ao livro de Alá e à expansão mundial do islã. No entanto, muitos de nós que pertencemos a Cristo resistimos a humilhar-nos diante dEle e de nos submetermos aos Seus mandamentos.
Jesus nos disse para proclamarmos a mensagem do Evangelho: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Mas muitos cristãos permanecem em silêncio. Ele nos disse: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2.15). Mas muitos de nós no Ocidente somos tão materialistas quanto os não-cristãos. A Palavra de Deus mostra que não podemos amar o Senhor e o mundo ao mesmo tempo.
As Escrituras também requerem que os seguidores do Messias Jesus sejam diferentes, assim como Israel tinha de ser diferente. Israel devia ser uma nação santa, separada do mundo ao redor, como os crentes devem ser hoje: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos” (Rm 12.1-2).
O Senhor espera que Seus seguidores submetam-se à Sua autoridade, como declarado em Sua Palavra. O profeta Miquéias resumiu a posição de Deus sobre a submissão, afirmando: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Mq 6.8). (Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

VIOLADORES DA ALIANÇA

"Aos violadores da aliança, ele, com lisonjas, perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proesas" Dn 11:32.

Quem são os violadores da aliança? O contexto da profecia de Daniel fala da segunda metade da grande tribulação, quando os judeus quebrarão a aliança que fizeram com o anticristo. Eles perceberão que o engano está presente no concerto com o representante do diabo na terra. Haverá uma grande perseguição ao povo de Deus, é claro que a igreja não estará presente na terra, mas haverá pessoas que não irão se submeter as tiranias do anticristo, e por isso sofrerão dura perseguição, serão mortas, decapitadas por causa do nome de Jesus. Mas esse povo por conhecer ao Senhor serão fortes e farão proezas em um período de densas trevas na terra: a grande tribulação. Nos dias que antecede a volta de Cristo a terra para levar sua igreja haverá uma avalanche de falsos ensinos, falsos profetas, que com suas mentiras desviarão muitos do caminho, todavia, que conhecer profundamente o seu Deus, não será destruido, não dará crédito as suas mentiras. Infelizmente a igreja de Jesus na face da terra já sente uma agônia tremenda, e muitos estão iludidos com falsos pastores e falsas promessas, e somente aqueles que vivem em plena comunhão com o Pai, que obedecem a sua Palavra estarão livres das tiranias desses últimos dias. Paulo adverte Timóteo para guarde o madamento fiel, o tesouro que lhe foi confiado, a ser vigilante como bom soldado de Jesus Cristo. Portanto, conhecer a Deus é essencial para nossa sobrevivência espitual.

Pr. Joaquim

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

OLHANDO PARA O VERDADEIRO DEUS

A questão suscitada por esta linha de pensamento é: até que ponto estamos guardando o segundo mandamento? por certo não temos imagens de bezerros em nossas igrejas e talvez nem crucifixos em casa. No entando, mas temos certeza que o Deus que adoramos é o Deus da Bíblia, o Jeová triúno? Adoramos o único e verdadeiro Deus? ou nossa concepção dele demonstra a realidade de não crermos no Deus do Cristianismo, mas em outra divindade professada pelos mulçumanos, judeus ou testemunhas de Jeová?
Você talvez se pergunte: como posso saber? Bem, o teste é este: O Deus da Bíblia falou através de seu seu Filho. A luz do conhecimento de sua Glória nos é dada na face de Jesus Cristo. Será que olho habitualmente para a pessoa e para a obra do Senhor Jesus Cristo como a revelação da verdade final sobre a natureza e a graça de Deus? Vejo todos os propósitos de Deus centralizados nele?
A salvação revelada na Bíblia é que conheçam a DEus como o único Deus verdadeiro,e a Jesus Cristo a quem Ele enviou.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

NÃO PENSE EM ESTERCO


“...Que pessoa normal passa seu tempo sonhando nostalgicamente com esterco? Entretanto, é o que na realidade muitos de nós fazemos, e isso mostra como temos pouco conhecimento de Deus” – J. I. Packer, em O conhecimento de Deus.


Se formos honestos no que fazemos, veremos que grande parte do nosso tempo é em busca de coisas fúteis, sem valor, que se acabam por aqui mesmo. Paulo escrevendo aos Filipenses diz que considerou tudo como prejuízo para ganhar a Cristo:




            “Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo, mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi  todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nEle” Filipenses3:-10.




Pensando assim, os cristãos realmente conhecem muito pouco a Deus. Alias quantas discursões, brigas, por coisas banais? Nosso tempo, dinheiro, recursos, talentos, tudo ocupado em ESTERCO. O esterco domina tanto, que as mensagens de nossos púlpitos não são capazes de proclamar que perder é melhor do que ganhar.




Realmente Packer toca no centro da questão: será que realmente conhecemos a Deus? Ou estamos perecendo por falta de conhecimento dele?

No amor de Cristo,

Pastor Joaquim


NOSSA MAIOR GLÓRIA


Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR” JEREMIAS 9: 23,24.

NOSSA MAIOR GLÓRIA DEVE SER CONHECER A DEUS. HÁ PESSOAS QUE SE GLORIAM NO QUE TEM, NO QUE SABEM, NO QUE FAZEM, MAS NÓS NOS GLORIAMOS EM CRISTO JESUS. SEU MAIOR PROJETO DEVE SER CONHECER AQUELE QUE LHE CONHECE PROFUNDAMENTE.

PR. JOAQUIM.

O QUE ESTÁ CONTIDO NO ATO DE SE CONHECER A DEUS


“O que então está contido no ato de se conhecer a Deus? Juntando os vários elementos incluídos neste relacionamento, já delineados, podemos dizer que o conhecimento de Deus envolve inicialmente o ato de OUVIR a Palavra de Deus e RECEBÊ-LA de acordo com a interpretação do Espírito Santo ao APLICÁ-LA a nós. Em segundo lugar, PRESTAR ATENÇÃO à natureza e ao caráter de Deus revelado em sua Palavra e obra; em terceiro lugar, ACEITAR seu convite e OBEDECER a suas ordens e, em quarto lugar, RECONHECER o amor demonstrado por Deus e alegrar-nos Nele. Com isso, o Senhor se aproxima de nós e nos atrai para sua divina companhia” (J. I. Packer, O Conhecimento de Deus).
NÃO DEIXE SUA MENTE DÁ UM NÓ QUANDO SE TRATAR DO CONHECIMENTO DE DEUS. PERMITA QUE O ESPIRITO SANTO ABRA SEUS OLHOS PARA QUE POSSAS CONTEMPLAR A FORMOSURA DE DEUS.
PR. JOQUIM.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

AO DEUS DE ABRAÃO

Ao Deus de Abraão louvai;
Do vasto céu Senhor,
Eterno e poderoso Pai,
E Deus de amor.
Augusto Deus Jeová,
Que terra e céu criou,
Minha alma o nome abençoará Do grande Eu Sou.

Ao Deus de Abraão louvai; Eis, por mandado Seu,
Minha alma deixa a terra e vai Gozar no céu.
O mundo desprezei, Seu lucro e seu louvor,
E Deus por meu quinhão tomei e protetor.

Meu guia Deus será; Seu infinito amor
Feliz em tudo me fará Por onde eu for.
Tomou-me pela mão, Em trevas deu-me luz,
E dá-me eterna salvação Por meu Jesus.

Meu Deus por Si jurou; e nEle confiei,
E para o céu que preparou Eu subirei.
Seu rosto irei ver, Fiado em seu amor,
E eu hei de sempre engrandecer Meu redentor.
Ao Deus de Abraão louvai;
Do vasto céu Senhor,
Eterno e poderoso Pai,
E Deus de amor.
Augusto Deus Jeová,
Que terra e céu criou,
Minha alma o nome abençoará Do grande Eu Sou.


Ao Deus de Abraão louvai; Eis, por mandado Seu,
Minha alma deixa a terra e vai Gozar no céu.
O mundo desprezei, Seu lucro e seu louvor,
E Deus por meu quinhão tomei e protetor.

Meu guia Deus será; Seu infinito amor
Feliz em tudo me fará Por onde eu for.
Tomou-me pela mão, Em trevas deu-me luz,
E dá-me eterna salvação Por meu Jesus.

Meu Deus por Si jurou; e nEle confiei,
E para o céu que preparou Eu subirei.
Seu rosto irei ver, Fiado em seu amor,
E eu hei de sempre engrandecer Meu redentor.

Eis hinos eram forjados com muita oração e comunhão com Deus.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

 “ Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a
todos os homens" Tito 2:11.

  • 2. Maravilhosa graça, graça de Deus, sem par! Como poder cantá-la? Como hei de começar? Ela me dá certeza e vivo com firmeza pela maravilhosa graça de Jesus.
  • 3. Graça, que maravilhosa graça, é imensurável e sem fim. É maravilhosa, é tão grandiosa, é suficiente para mim; é maior que a minha iniquidade, é revelação do amor do Pai; o nome de Jesus engrandecei e a Deus louvai!
  • 4. Maravilhosa graça, traz vida perenal, por Cristo perdoado, vou à mansão real. Hoje eu sou liberto; vivo de Deus bem perto pela maravilhosa graça de Jesus.
  • 5. Graça, que maravilhosa graça, é imensurável e sem fim. É maravilhosa, é tão grandiosa, é suficiente para mim; é maior que a minha iniquidade, é revelação do amor do Pai; o nome de Jesus engrandecei e a Deus louvai!
  • 6. Maravilhosa graça, que ricas bênçãos traz, por ela Deus transforma, dá vida eterna e paz! Sendo por Cristo salvo, faço do céu meu alvo pela maravilhosa graça de Jesus.
  • 7. Graça, que maravilhosa graça, é imensurável e sem fim. É maravilhosa, é tão grandiosa, é suficiente para mim; é maior que a minha iniquidade, é revelação do amor do Pai; o nome de Jesus engrandecei e a Deus louvai!

  • Estive pensando na letra deste hino nesta manhã, que coisa maravilhosa é a graça de Deus. Pensar sobre essa riqueza divina, é pensar em nossa salvação, perdão, amor, aceitação. João declara: "O verbo se fez carne, habitando entre nós, cheio de graça e de verdade'". Tomara Deus, sejamos cheios de sua graça.
    Pr. Joaquim.

    terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

    TU ÉS FIEL SENHOR

    O profeta Jeremias falou das fidelidades do Senhor que não tem fim, que se renovam  cada manhã(lm 3:23). O hesed de Deus - seu eterno amor para conosco, mantem-nos nos braços do Pai, embora sejamos infiès, Ele permanece fiel, pois não pode mudar. O antigo hino Tu és fiel fala dessa fidelidade:
    C           Dm7                     G        G7         C
    TU ÉS FIEL, SENHOR, MEU PAI CELESTE!
    F        Em         Dm                   D      D7          G
    PLENO PODER AOS TEUS FILHOS DARÁS!
    G7  Am7 Em7 C                C7                  F
    NUNCA MUDASTE, TU NUNCA FALTASTE,
    F#º                     C   Am7     Dm7         G7    C
    TAL COMO ERAS, TU SEMPRE SERÁS! 

                      CORO  
    G7         C                            A7        Dm7
    TU ÉS FIEL, SENHOR, TU ÉS FIEL, SENHOR!
    G7  Am7 Em7 C                D7                     G7 
    DIA APÓS DIA, COM BÊNÇÃOS, SEM FIM,
    G7  Am7 Em7 C                C7                  F
    TUA MERCÊ ME SUSTENTA E ME GUARDA.
    F#º              C   Am7     Dm7         G7    C
    TU ÉS FIEL, SENHOR! FIEL A MIM!
     
                        2
    C                 Dm7                     G        G7         C
    FLORES E FRUTOS, MONTANHAS E MARES,
    F        Em         Dm                   D      D7          G
    SOL, LUA, ESTRELAS NO CÉU A BRILAR,
    G7  Am7 Em7 C                C7                  F
    TUDO CRIASTES NA TERRA E NOS ARES.
    F#º                 C   Am7        Dm7       G7        C TODO O UNIVERSO VEM POIS TE LOUVAR! 3 C                 Dm7                     G        G7         C
    PLENO PERDÃO TU DÁS, PAZ SEGURANÇA!
    F        Em         Dm                   D      D7          G
    CADA MOMENTO, ME GUIAS, SENHOR,
    G7  Am7 Em7 C                C7                  F
    E NO PORVIR, OH! QUE DOCE ESPERANÇA! 
    F#º                     C   Am7     Dm7         G7    C
    DESFRUTAREI DO TEU RICO FAVOR.

    Que maravilha saber que Ele não, por isso não somos consumidos.

    Pr. Joaquim.

    BRINCANDO COM O MAL


    BRINCANDO COM O MAL




    A Bíblia declara que somente os loucos zombam do pecado, isto é, desprezam seu poder destruidor. Hoje cedo durante a caminhada, li em parede a seguinte frase: “Aqui você bebe sem moderação”. Que terrível! As pessoas simplesmente desprezam a verdade sobre a destruição que o álcool tem causado a sociedade de modo geral.

    O que podemos dizer de tantas celebridades que estão morrendo tão precocemente por causa das drogas? É isso, as pessoas zombam do poder do mal. O pecador é destruidor. Separa famílias, leva pessoas a falência, para a prisão, provoca doenças, corrompe, e outros inúmeros males que todos os dias estão nos noticiários.

    Porventura tomará alguém fogo no seu seio, sem que suas vestes se queimem?”( Pv 6:27).

    “Aquilo que o homem semeia, isto também ceifará” (Gal 6:8).

    É a lei da causa e do efeito. Se você brinca com o mal, estará com certeza sujeito as suas mazelas.

    BRINCANDO COM O MAL


    BRINCANDO COM O MAL





    A Bíblia declara que somente os loucos zombam do pecado, isto é, desprezam seu poder destruidor. Hoje cedo durante a caminhada, li em parede a seguinte frase: “Aqui você bebe sem moderação”. Que terrível! As pessoas simplesmente desprezam a verdade sobre a destruição que o álcool tem causado a sociedade de modo geral.

    O que podemos dizer de tantas celebridades que estão morrendo tão precocemente por causa das drogas? É isso, as pessoas zombam do poder do mal. O pecador é destruidor. Separa famílias, leva pessoas a falência, para a prisão, provoca doenças, corrompe, e outros inúmeros males que todos os dias estão nos noticiários.

    Porventura tomará alguém fogo no seu seio, sem que suas vestes se queimem?”( Pv 6:27).

    “Aquilo que o homem semeia, isto também ceifará” (Gal 6:8).

    É a lei da causa e do efeito. Se você brinca com o mal, estará com certeza sujeito as suas mazelas.

    No amor de Cristo,
    Pr. Joaquim.